A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima em 50 milhões o número de cegos em todo o mundo. Destes, cerca de 1 milhão são brasileiros. Alguns nasceram assim, outros ficaram devido a acidentes, e a maioria perdeu a visão por causa de doenças como catarata, glaucoma, tracoma, diabetes e outras. Há 180 milhões de pessoas com alguma deficiência visual: 80% das cegueiras são evitáveis; 90% dos casos ocorrem em países em desenvolvimento e subdesenvolvidos; 40% têm conotação genética e 25% têm causa infecciosa.
No Brasil, de acordo com o Censo 2000 IBGE, 16,5 milhões de pessoas têm alguma deficiência visual. As principais causas, além das já mencionadas são: toxoplasmose ocular, retinoptia da prematuridade, degeneração macular senil, retinose pigmentar e diabética, violência urbana, moléstias infectocontagiosas (HIV), rubéola. Como fazer para melhorar a vida das pessoas que têm alguma deficiência visual? Certamente que o apoio da família e da sociedade é fundamental e graças ao avanço tecnológico, novos recursos de prevenção e tratamento têm sido aplicados no sentido de reduzir esta porcentagem, proporcionando melhor qualidade de vida.
Este projeto teve como objetivo o desenvolvimento de um sistema com a finalidade de facilitar o acesso de portadores de necessidades especiais, no caso visuais, a ambientes onde estes não estejam familiarizados, promovendo melhor autonomia na circulação destas pessoas nestes ambientes.